Muitos cães, em especial quando filhotes, são taxados como “terríveis”, “destruidores”, “bagunceiros” ou “impossíveis”, mas que quando jogam aquele olhar, ninguém resiste em brigar…
Normalmente a atribuição de que ele é “bagunceiro”, significa que ele quer brincar e chama a sua atenção para isso. No entanto, taxamos o cão com esses adjetivos, mas realmente não compreendemos o que há por trás daquele comportamento. Muitas vezes o tutor confina o animal a um pequeno espaço para acalmá-lo quando, na verdade, isso pode aumentar o estresse do cão e aumentar o seu nível de agitação. É importante buscar o auxílio de adestradores, veterinários e especialistas no assunto, pois a saúde e o bem-estar do seu cãozinho pode estar em risco quando utilizada a técnica errada. O oposto de um cão “terrível” e “destruidor” também pode ser perigoso. O tédio não faz bem a ninguém, muito menos a eles, que podem estar se sentindo solitário. (Leia mais sobre o tédio nos cães no nosso artigo.
Existe uma série de técnicas simples que podem amenizar a agitação de um cão para que o ensine sobre alguns limites. Usamos e acreditamos sempre na técnica do reforço positivo, que é contrária à ideia da punição. Este método consiste no adestramento canino em que não se utiliza de nenhum tipo de agressividade e que os hábitos “ruins” do cachorro não precisam ser corrigidos com a punição. A técnica utiliza o oposto dessa concepção, que é compensar o cachorro, seja com um “muito bem”, com carinho ou petisco quando ele tem algum comportamento considerado correto. Sendo assim, através da repetição de exercícios e do reforço positivo, o cão aprender a reter as lições ao longo de sua vida.